E assim se passaram 26 anos... Quando Peter Gabriel lançou
So, em 1986, ele já era dono de uma respeitável carreira solo, além de ter
experimentado imenso sucesso popular a frente do Genesis. Mas So foi um passo
gigantesco rumo a uma nova musicalidade, mais pop e acessível.
Numa época em
que a MTV era uma emissora apenas de música, Gabriel revolucionou a linguagem
do videoclipe com a genial Sledgehammer, um trabalho que permanece irretocável
ainda hoje.
Mas, para lá do funk dançante de Sledgehammer, o disco todo reserva
excelentes surpresas. É daquele tipo de trabalho em que cada faixa é
praticamente uma obra-prima. Os arranjos e o desempenho de músicos e convidados
são supimpas e, finalmente, o mestre de cerimônias brilha intensamente.
O que esperar mais? Como se dizia na minha infância: não se fazem mais discos como
antigamente...
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