Vez ou outra, entretanto, surgem pequenas maravilhas como este The English Riviera e a gente fica com aquela pequena esperança que a terra dos Beatles e dos Rolling Stones reviva sua época de ouro.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
The English Riviera
É lamentável o atual estado do pop-rock britânico. Para cada Arctic
Monkeys, há uns cem Bombay Bicycle Club. A grande maioria dos grupos se limita
a xerocar a fórmula vencida dos Libertines, enquanto outros tentam, sem sucesso,
atingir a grandiloqüência emocional de um U2 ou um Coldplay.
Vez ou outra, entretanto, surgem pequenas maravilhas como este The English Riviera e a gente fica com aquela pequena esperança que a terra dos Beatles e dos Rolling Stones reviva sua época de ouro.
O disco se inicia com sons de gaivotas e ondas
quebrando na praia, nos remetendo a um idílico feriado a beira mar (ao jeito
inglês, é claro). A partir daí, o grupo cria uma espécie de nostalgia do futuro,
na qual a delicada eletrônica dos arranjos se conjuga ao indie rock de inspiração
nitidamente oitentista. Tudo é muito bonito, bucólico e relaxante. Não à toa, o
disco foi eleito um dos melhores do ano passado por quase todas as publicações
inglesas.
Vez ou outra, entretanto, surgem pequenas maravilhas como este The English Riviera e a gente fica com aquela pequena esperança que a terra dos Beatles e dos Rolling Stones reviva sua época de ouro.
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