sábado, 15 de dezembro de 2012

Melhores de 2012: Celebration Day


Como tudo na história do Led Zeppelin, este último concerto reunindo os três membros originais mais o filho do grande John Bonhan, Jason, já virou mito. 

O grupo poderia ter seguido em frente e engrossado a fileira de bandas que vivem do grande circuito da nostalgia (que aumenta exponencialmente a conta bancária de bandas como Kiss, Rolling Stones e The Who), mas, graças à recusa de Robert Plant, restringiu sua tão esperada volta a um único show, realizado em dezembro de 2007, em Londres.

O pretexto era homenagear o falecido fundador da mítica gravadora Atlantic Records, Ahmet Artegun.

Certamente, para a platéia, isso era o que menos importava. Fico imaginando o delírio de se ouvir, após tantos anos de ausência, o melhor grupo de rock de todos os tempos tocando ao vivo seus grandes clássicos como se nunca tivesse parado de fazê-lo.

A química e a magia permanecem intactas. John Paul Jones e Jimmy Page são irretocáveis e Jason Bonhan honra dignamente a memória de seu pai (para mim e milhões de admiradores, o melhor baterista que já pisou neste mundo). Quanto a Robert Plant, é óbvio que sua voz não é a mesma de sua época áurea, mas ele não precisava se preocupar tanto. Vê-lo durante mais de duas horas levando canções eternas como Kashmir, Whole Lotta Love e Black Dog compensa qualquer falha que o tempo possa ter imprimido a suas cordas vocais. Um registro inestimável.

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